quinta-feira, 12 de julho de 2007

S/Título.Acrílico S/Tela.50x40.Ano 2006

Receber a visita dum ilustre amigo e família, em 30 de junho 2007, num almoço de convívio, na companhia dos bons amigos Aníbal e Lena, foi uma honra para mim e a Zé. O Jorge Custódio trouxe ao Casal do Lago a memória comum de longa data scalabitana, vivências de juventude, o Liceu, o "Bar 4", o Manuel Alves Castela, o Mário Viegas, o Cine Clube, o Calado de Santarém,o Padre Nuno, a Chinha, o Vitor Prata e a nossa 1ª exposição colectiva de artes plásticas, no Coreto do Jardim da República. Nessa época de 1966, para além do Pintor Silva Palmeira, o amigo e colega Jorge Custódio era o nosso Pintor, o entusiasta convicto das artes em Santarém. Com uma pincelada , lembrando Modigliani, expôs pintura a óleo, os trabalhos mais importantes da Exposição. Contrariando esta trajectória , veio a revelar-se um grande historiador e investigador, deixando recentemente o cargo de Director do Convento de Cristo, ao fim de quatro anos e meio de trabalho notável.
De visita à Oficina e Atelier de Escultura e Pintura, "apaixonou-se" por este Acrílico ... e a história deste quadro. Como recusei a proposta de compra, foi escrita no seu verso: Aos trinta dias de Junho do ano 2007, fica a presente obra de arte entregue ao amigo Jorge Custódio, em regime de "comodato", por um período de cinco anos.
É assim a relação entre a arte e a amizade, o prazer imaterial dos afectos, o afastar o "vil metal"
para o espaço do mercado , no respeito e satisfação íntima de que "a amizade não tem preço".
Júlio Pêgo 2007/07/12

8 comentários:

Maria José disse...

Há momentos de partilha e felicidade. Dar um dedo de conversa com a Drª Deolinda Folgado, na companhia dos seus filhos Vasco e Afonso, nos dias rápidos de hoje, foi agradável e gratificante. Há que saber parar o relógio da pressa e criar espaço para o convívio, descoberta e amizade.
MªJosé.

o canto da preta disse...

Há muito tempo que não escrevo nem actualizo o meu blog. A vida é complicada...
Também gostaria de ter visto a exposição no Museu da Água, mas não tenho sequer podido ir ver o mar.
O canto da preta

Isabel Magalhães disse...

« em regime de "comodato", »

« É assim a relação entre a arte e a amizade, o prazer imaterial dos afectos, o afastar o "vil metal" para o espaço do mercado , no respeito e satisfação íntima de que "a amizade não tem preço". »



Interessante! :)

I.


post scriptum - Vim agradecer a visita e a apreciação feita ao meu trabalho e à excelente escrita da minha amiga Teresa Durães.

Anónimo disse...

Lindo!

Anónimo disse...

Olá gostei de colaborar consigo .
Sérgio Almeida

Anónimo disse...

Aguardo o seu contacto .
Sérgio Almeida

Anónimo disse...

Termos passado no Casal do Lago, Casais da Lapa, o último dia de Junho, um cálido domingo, deve-se ao convite dos amigos Maria José e Júlio Pêgo. Ai se reforçou uma empatia, nascida há muito, presenteiramente fruida no sítio onde a harmonia existe.
Obrigada!
deolinda folgado

Anónimo disse...

Termos passado no Casal do Lago, Casais da Lapa, o último dia de Junho, um cálido domingo, deve-se ao convite dos amigos Maria José e Júlio Pêgo. Ai se reforçou uma empatia, nascida há muito, presenteiramente fruida no sítio onde a harmonia existe.
Obrigada!
deolinda folgado