domingo, 30 de setembro de 2007
Inauguração "Aquém e Além do Símbolo". Convento Cristo
Foi inaugurada a exposição de Escultura e Pintura "Aquém e Além do Símbolo", dia 28 de Setembro 2007, integrada no programa nacional das Jornadas Europeias do Património, pela Directora do Convento de Cristo, Drª Iria Caetano. Para além do autor, estiveram presentes o Ex-Director Dr. Jorge Custódio, o Presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos Dr. Luís Lourenço e outras personalidades do meio artístico e cultural português.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Exposição Escultura e Pintura: "Aquém e Além do Símbolo"
Dia 28 de Setembro 2007, ás 16.30H, é inaugurada uma exposição de escultura e pintura, integrada nas Jornadas Europeias do Património, no Convento de Cristo, em Tomar. Estará patente ao público visitante do Convento até 28 de Dezembro 2007.
Na rota do simbólico, acordar o inconsciente, viajar para além do símbolo, ao encontro de afectos, espaços e identidades
O símbolo é uma forma poderosa da comunicação humana, uma forma de linguagem, transversal a todas as culturas porque emerge do inconsciente. Segundo Carl Jung, os símbolos nascem do inconsciente, da sombra, assumem um poder interior do qual estamos conscientes e ultrapassam a própria palavra oral ou escrita.
O simbolismo representa e desempenha um papel importante na actividade mental superior. Presente nas diversas culturas, numa espécie de “inconsciente colectivo”, integra padrões instintivos de pensamento e comportamento que reconhecemos como emoções e valores. Enquadra uma espécie de inteligência genética comum, reflecte sentimentos e imagens, materializa-se na forma na procura do significante. Os símbolos exprimem modelos ou padrões de imaginação que povoam os mitos, lendas, narrativas, ritos, rituais e cerimónias dos povos.A função intuitiva, segundo Cann e Dondieri (1986), está ligada aos arquétipos: anima (feminino), animus (masculino), mãe terra, pai sol, sombra ( expressão de desejos básicos que procuramos esconder no inconsciente),etc.
O homem sempre usou símbolos para exprimir o quê e o porquê das forças criativas e dinâmicas, subjacentes à sua existência. Ao contemplar o universo, tenta decifrar e integrá-lo no sentir da sua existência. Usa a linguagem dos símbolos, tenta conhecer-se a si próprio, procurar luz e conhecimento, segundo uma estruturação religiosa, gnósica ou filosófica. Os símbolos estão relacionados com a descoberta de significados, na tentativa de ir além das suas necessidades básicas de sobrevivência. Estão para além da razão, procuram a realidade profunda, a verdade, na tentativa de criar uma linguagem dirigida ao íntimo, ao coração de si próprio. Os símbolos são expressões conscientes do inconsciente.
O simbolismo aparece também na arte. Expressa-se nos arquétipos, imaginários ancestrais ou mensagens manifestas ou ocultas.O artista faz uso do símbolo para expressar sentimentos, emoções e preocupações do seu tempo, na procura do autoconhecimento, do rasto, da luz, na imortalidade desejada , na transcendência. O simbolismo e arte criativa têm origem comum nos processos mentais do inconsciente, sendo frequente o
artista inclui-lo nas suas obras, com o seu poder de abrir o caminho da paz interior e a sabedoria espiritual.
Uma obra de arte encerra em si uma linguagem, um tipo de conhecimento, um efeito psicológico intenso, um alimento espiritual. No fundo, a arte figurativa ou abstracta, tem uma função simbólica, distinta da linguagem dos símbolos. Enriquece o caminho da vida, a análise crítica, o gosto pela subtileza no prazer da emoção estética. A subjectividade é a sua alma, força, mistério e encantamento. Tem a capacidade de acordar e surpreender o nosso imaginário, a forma significante, aquém e além do símbolo.
Júlio Pêgo/Setembro/2007
Na rota do simbólico, acordar o inconsciente, viajar para além do símbolo, ao encontro de afectos, espaços e identidades
O símbolo é uma forma poderosa da comunicação humana, uma forma de linguagem, transversal a todas as culturas porque emerge do inconsciente. Segundo Carl Jung, os símbolos nascem do inconsciente, da sombra, assumem um poder interior do qual estamos conscientes e ultrapassam a própria palavra oral ou escrita.
O simbolismo representa e desempenha um papel importante na actividade mental superior. Presente nas diversas culturas, numa espécie de “inconsciente colectivo”, integra padrões instintivos de pensamento e comportamento que reconhecemos como emoções e valores. Enquadra uma espécie de inteligência genética comum, reflecte sentimentos e imagens, materializa-se na forma na procura do significante. Os símbolos exprimem modelos ou padrões de imaginação que povoam os mitos, lendas, narrativas, ritos, rituais e cerimónias dos povos.A função intuitiva, segundo Cann e Dondieri (1986), está ligada aos arquétipos: anima (feminino), animus (masculino), mãe terra, pai sol, sombra ( expressão de desejos básicos que procuramos esconder no inconsciente),etc.
O homem sempre usou símbolos para exprimir o quê e o porquê das forças criativas e dinâmicas, subjacentes à sua existência. Ao contemplar o universo, tenta decifrar e integrá-lo no sentir da sua existência. Usa a linguagem dos símbolos, tenta conhecer-se a si próprio, procurar luz e conhecimento, segundo uma estruturação religiosa, gnósica ou filosófica. Os símbolos estão relacionados com a descoberta de significados, na tentativa de ir além das suas necessidades básicas de sobrevivência. Estão para além da razão, procuram a realidade profunda, a verdade, na tentativa de criar uma linguagem dirigida ao íntimo, ao coração de si próprio. Os símbolos são expressões conscientes do inconsciente.
O simbolismo aparece também na arte. Expressa-se nos arquétipos, imaginários ancestrais ou mensagens manifestas ou ocultas.O artista faz uso do símbolo para expressar sentimentos, emoções e preocupações do seu tempo, na procura do autoconhecimento, do rasto, da luz, na imortalidade desejada , na transcendência. O simbolismo e arte criativa têm origem comum nos processos mentais do inconsciente, sendo frequente o
artista inclui-lo nas suas obras, com o seu poder de abrir o caminho da paz interior e a sabedoria espiritual.
Uma obra de arte encerra em si uma linguagem, um tipo de conhecimento, um efeito psicológico intenso, um alimento espiritual. No fundo, a arte figurativa ou abstracta, tem uma função simbólica, distinta da linguagem dos símbolos. Enriquece o caminho da vida, a análise crítica, o gosto pela subtileza no prazer da emoção estética. A subjectividade é a sua alma, força, mistério e encantamento. Tem a capacidade de acordar e surpreender o nosso imaginário, a forma significante, aquém e além do símbolo.
Júlio Pêgo/Setembro/2007
quinta-feira, 12 de julho de 2007
S/Título.Acrílico S/Tela.50x40.Ano 2006
Receber a visita dum ilustre amigo e família, em 30 de junho 2007, num almoço de convívio, na companhia dos bons amigos Aníbal e Lena, foi uma honra para mim e a Zé. O Jorge Custódio trouxe ao Casal do Lago a memória comum de longa data scalabitana, vivências de juventude, o Liceu, o "Bar 4", o Manuel Alves Castela, o Mário Viegas, o Cine Clube, o Calado de Santarém,o Padre Nuno, a Chinha, o Vitor Prata e a nossa 1ª exposição colectiva de artes plásticas, no Coreto do Jardim da República. Nessa época de 1966, para além do Pintor Silva Palmeira, o amigo e colega Jorge Custódio era o nosso Pintor, o entusiasta convicto das artes em Santarém. Com uma pincelada , lembrando Modigliani, expôs pintura a óleo, os trabalhos mais importantes da Exposição. Contrariando esta trajectória , veio a revelar-se um grande historiador e investigador, deixando recentemente o cargo de Director do Convento de Cristo, ao fim de quatro anos e meio de trabalho notável.
De visita à Oficina e Atelier de Escultura e Pintura, "apaixonou-se" por este Acrílico ... e a história deste quadro. Como recusei a proposta de compra, foi escrita no seu verso: Aos trinta dias de Junho do ano 2007, fica a presente obra de arte entregue ao amigo Jorge Custódio, em regime de "comodato", por um período de cinco anos.
É assim a relação entre a arte e a amizade, o prazer imaterial dos afectos, o afastar o "vil metal"
para o espaço do mercado , no respeito e satisfação íntima de que "a amizade não tem preço".
Júlio Pêgo 2007/07/12
De visita à Oficina e Atelier de Escultura e Pintura, "apaixonou-se" por este Acrílico ... e a história deste quadro. Como recusei a proposta de compra, foi escrita no seu verso: Aos trinta dias de Junho do ano 2007, fica a presente obra de arte entregue ao amigo Jorge Custódio, em regime de "comodato", por um período de cinco anos.
É assim a relação entre a arte e a amizade, o prazer imaterial dos afectos, o afastar o "vil metal"
para o espaço do mercado , no respeito e satisfação íntima de que "a amizade não tem preço".
Júlio Pêgo 2007/07/12
terça-feira, 10 de julho de 2007
"Nectar"-Joana Vasconcelos (Colecção Berardo)
Visitar o Museu José Ber(n?)ardo é entrar no mundo das artes plásticas, num olhar predominante Pop, com apontamentos interessantes do surrealismo, hiperrealismo e neofigurativismo.
Traz-nos a Portugal ,Miró, Ernest,Picasso,Mondrian,Wharol,Balthus e Bacon, o que é já notável pela escassez de obras existentes no país. A colecção tem grande valor e significado, no panorama português, mas sabe a pouco. Particularmente a quem conhece outras colecções, nomeadamente a Colecção Thyssen, em Madrid, que nos revela o trajecto da história da arte universal, desde a idade medieval aos nossos dias. Incomparável.
Contudo, a colecção é imperdível, beneficiando mais Lisboa cultural.
Júlio Pêgo, 07/07/11
quarta-feira, 4 de julho de 2007
S/Título.Acrílico S/Tela.60x81.1986 (Col.Part.)
O figurativo sempe foi mais imediato, mais palpável, aparentemente mais proveniente do exterior. Não pode ser desprezado pois pertence ao processo evolutivo do pintor, na viagem que faz à sua própria natureza, na busca de conferir e dar sentido ao seu interior. Há 21 anos, a casa estava solitária e fechada, sem nuvens , aparentemente calma, sem a brisa duma janela aberta. Apenas, o silêncio horizontal da persiana
sob o olhar da sombra criptogâmica.
Júlio Pêgo(2007/07/05)
sob o olhar da sombra criptogâmica.
Júlio Pêgo(2007/07/05)
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Sem Título. Óleo s/Tela. 70x50
terça-feira, 1 de maio de 2007
Sem Título
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Exposição Individual de Elias Rodrigues
Elias Rodrigues inaugurou uma exposição de desenho e pintura, hoje, dia 18 de Abril 2007, no Parque das Conchas ( ao Lumiar), em Lisboa. Intitulada "Desenhos do meu bloco", o artista proporciona-nos um olhar pela paisagem urbana e pelo seu rico imaginário. A mostra está patente ao público, diàriamente, das 10 às 18 Horas, até 14 de Maio 2007.
Psicoarte surpreendeu o artista, na companhia do Professor e Escritor Matos Guita, que felicitou o autor.
"Um bloco de bolso é um bom conselheiro- Permite tomar notas, recados, pensamentos e expressões..."(Elias Rodrigues)
Psicoarte surpreendeu o artista, na companhia do Professor e Escritor Matos Guita, que felicitou o autor.
"Um bloco de bolso é um bom conselheiro- Permite tomar notas, recados, pensamentos e expressões..."(Elias Rodrigues)
Viva a Pintura
A pintura está viva no imaginário do homem. A acreditar no centro cortical, perto do centro de processamento da Visão, a quem alguns neurologistas denominam o "Lobo da Fantasia", reside nesta estrutura neurológica a capacidade de mais ou menos fantasiar. Daí, a diversidade humana de apreciar uma obra de arte.
A pintura desde sempre , pela sua bidimensão, tem tido mais intimidade com o símbolo e o abstracto. Kandinsky, considerado o pai da arte abstracta, já o teorizou no "Espiritual da Arte" e no "Ponto, linha, plano"(1926,editora Albert Langen - Munique).Esta obra faz a análise de dois ementos fundamentais da forma: o ponto, símbolo a partir do qualdecorrem todas as formas, e linha ( justaposição de pontos). O plano , pode ser o original,a superfície material suporte da obra e o construído pela intersecção de linhas.
Julio Pêgo-18/04/2007
A pintura desde sempre , pela sua bidimensão, tem tido mais intimidade com o símbolo e o abstracto. Kandinsky, considerado o pai da arte abstracta, já o teorizou no "Espiritual da Arte" e no "Ponto, linha, plano"(1926,editora Albert Langen - Munique).Esta obra faz a análise de dois ementos fundamentais da forma: o ponto, símbolo a partir do qualdecorrem todas as formas, e linha ( justaposição de pontos). O plano , pode ser o original,a superfície material suporte da obra e o construído pela intersecção de linhas.
Julio Pêgo-18/04/2007
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